Em tempos de desconfianças, acusações e delações premiadas, quem acredita na política como meio de organização social é certamente chamado de "romântico", tanto quanto seria nomeado de ingênuo ou outros adjetivos. O vocábulo denota tanto aquele que é apaixonado e sentimental, que se comove facilmente, quanto se refere àquele que profere um discurso utópico, de tom supostamente nobre, estando acima do que é ordinário.
"Romântico" trata-se de uma expressão latina que veio de romanicus (ao jeito de Roma) e romanus (romano, algo referente a Roma). A segunda hipótese parte da proximidade do "romântico" - a romanice, que denotava obras que foram escritas em romanço, língua que era falada pelos povos que se encontravam nas localidades que o Império Romano ocupava.
Bruno Curcino Hanke, doutor em Psicologia pela UFMG.
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