"Explica Jung em Fundamentos da Psicologia Analítica (Editora Vozes) Jung descreve que. Em sucessão harmônica, deveriam formar o ritmo da vida. Alcançar esse ritmo harmônico supõe uma suprema arte de viver. Para ele, nenhum ser humano é exclusivamente extrovertido ou introvertido. Ambas as atitudes existem dentro dele, mas só uma delas foi desenvolvida como função de adaptação; logo podemos supor que a extroversão cochila no fundo do introvertido, como uma larva, e vice-versa.
Na Extroversão, a energia psíquica é canalizada para as representações do mundo exterior objetivo, e aplicada a percepções, pensamentos e sentimentos referentes a objetos, pessoas e animais, assim como as outras circunstâncias e condições ambientais, explicam Hall e Nordby. Dessa forma, o extrovertido possui sociabilidade, impulsividade, expansividade e fluência de expressão oral. Entretanto necessita se proteger para não ser dominado pelo universo exterior e se alienar de seus processos interiores.
Na Introversão, a pessoa foca sua intenção no mundo interno de representações e impressões psíquicas. O introvertido se interessa pela exploração e análise de seu mundo interior; é introspectivo, retraído e muito preocupado com os próprios assuntos internos, dizem Hall e Nordby. Pode parecer aos outros distante, anti-social e reservado.
Lessa descreve que a energia do introvertido flui primeiro para dentro, e então para a realidade externa. A sua postura geralmente é reservada com tendência à retenção de emoções. O perigo para essas pessoas é perder o contato com o mundo externo, por estar mergulhado em seu mundo pessoal.
Uma pessoa pode ser extrovertida em determinadas ocasiões e introvertida em outras.
Patrícia E. Santos, Psicanálise.
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