"Anos 1860. Francis Galton provoca o debate sobre se a natureza (habilidade inata) ou a criação (educação) tem mais impacto sobre a personalidade."
"1952. Jean Piaget afirma que a capacidade de absorver e processar informação se desenvolve pela interação entre as habilidades inatas da criança e o ambiente em que vive."
"Para o psicólogo russo Lev Vygotsky, as habilidades necessárias para raciocinar, compreender e memorizar têm origem na vivência da criança com pais, professores e colegas. Vygotsky entendia que o desenvolvimento humano se dava em três níveis: cultura, interpessoal e individual. Os maiores interesses de Vygotsky eram os níveis cultural e interpessoal, uma vez que, para ele, nossas experiências formativas são sociais: construímos nossa identidade pela relação com os outros. Vygotsky acreditava que as crianças absorvem a sabedoria, os valores e o conhecimento técnico acumulados pelas gerações anteriores ao interagir com os cuidadores e usam essas ferramentas para aprender a se virar no mundo com eficácia. Mas é apenas por meio da interação social que as crianças podem vivenciar e internalizar essas ferramentas culturais. Até nossa habilidade de pensar e raciocinar em nível individual deriva das atividades sociais desempenhadas durante o desenvolvimento que promoveram nossas capacidades cognitivas inatas."
"1945. O psicanalista americano René Spitz relata os efeitos desastrosos em crianças que crescem em orfanatos."
"1951. John Bowlby conclui que a criança demanda uma relação íntima e contínua com a mãe."
"1958. O antropólogo Melford Spiro escreve Children of the Kibbutz e insinua que os métodos ocidentais, em que a mãe é a maior responsável por cuidar da criança, funcionam bem em todas as culturas."
"1996. Em seu best-seller, New Passages, a escritor americana Gail Sheehy observa que os adultos estão prolongando a adolescência até depois dos trinta anos e atrasando os estágios da vida adulta proposta por Erikson em cerca de dez anos."
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