Manifesto Surrealista - O surrealista se agarra a essa ilusão, só quer conhecer a facilidade momentânea, extrema, de todas as coisas. E agora somente existe a lei arbitrária, que torna-se incapaz de assumir por muito tempo algum tipo de papel inferior.
A imaginação querida, o que sobretudo o surrealista ama em ti é não saber perdoar. O surrealista não aceita reduzir a imaginação à servidão. Ele considera o louco, servo ou vítima da própria imaginação. Pois no "angelical capitalismo", cada um é pago para saber. E de fato, alucinações, ilusões, etc são fontes de gozo sádico nada desprezível. Uma continuidade da vida é uma noção instável demais para se igualar aos melhores os momentos de depressão, e de fraqueza.
A experiência, ou utilidade imediata, é guardada pelo bom senso. O homem quando entre em estado de sonho onírico (sonolência) é logo lançado ao joguete da sua memória. O sonho fica reduzido à noite, que geralmente não traz bom conselho. Nos limites do sonho onde exerce sua ação (supõe-se que a exerce).
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