O fato da desfragmentação das classes sociais no Brasil nos últimos 28 anos. Na década de 60 e 70, o famoso dois Brasis: o Brasil rico e o Brasil pobre. Na década de 80, assomou-se na pirâmide social a famosa classe média brasileira. Ja nos anos 90, com o Plano Real e o neoliberalismo, configuramos a classe média alta. E dos anos 2000 para cá, a pirâmide societária dividiu-se em classe A, classe AA, classe AAA; o que ocorre com a classe B, C e D. Parecendo surgir uma Índia de castas nesse Brasil do Terceiro Milênio.
E assim, torna-se fácil o surgimento de mártires dos idealismos do século XX, a Direita Facista, e a Esquerda Comunista. Um desses mártires atuais é o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.
O cidadão brasileiro ao perceber o candidato Lula, tem como percepção, a abstração: Esquerdista Comunista. Já aqueles que sempre conviveram com Lula, percebem, o sensorial: Sim, ele é um Esquerdista Comunista. Mas provavelmente, esse idealismo de Lula era frequente nos anos 70, 80 e 90. Hoje, com o surgimento de inúmeras camadas sociais, e a não existência daquele antigo sistema dividido entre Brasil rico e Brasil pobre, torna-se facilmente aceito que a percepção sensorial de Lula seja: De Direita, o que muitos, inclusive os de pouca escolaridade, devem rotulá-lo como uma espécie de "Traidor da Nação". Talvez, como a maioria da classe média dos anos 80, Lula precisou aceitar o jogo da Direita Econômica, devido o sucesso do Plano Real.
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